sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Pastoral da Aids participa de evento alusivo aos 10 anos da Lei Maria da Penha em Araruama

A Pastoral da Aids da Paróquia São Sebastião de Araruama participou em evento comemorativo 10 anos da Lei Maria da Penha organizado pela Igreja MIR (Ministério Internacional da Restauração) no espaço Neemias, em Araruama, ocorrido no último dia 23 de agosto de 2016.
Foram realizados testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite e outros.
O evento contou com as participações da Coordenadora DST/AIDS e Hepatites Virais de Araruama, Janete Rangel; da Vereadora Rosana; da Deputada Estadual Márcia Jeovane; da Presidente do Conselho da Mulher, Iracema; Presidente da Secretaria do Idoso, Lourdes; da Apóstola da MIR, Raquel; da Subsecretaria de Políticas Publicas do RJ,  Marizete; da Cruz vermelha; da OAB; dos Estagiários da Unilagos e Pastoral da Aids, Rita de Cássia e Karine Conceição.
Foram realizados 72 testes, 1 positivo para sífilis.





Entrega do documento do VI Seminário de Incidência Política da Pastoral da Aids

A Secretaria Nacional da Pastoral da Aids, Frei José e Frei Lunardi, entregam o documento, resultado do VI Seminário de Incidência Política da Pastoral da Aids que aconteceu em Porto Alegre/RS nos dias 14 a 16 de agosto, para Adele Benzaken Diretora do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais em Brasilia.

sábado, 20 de agosto de 2016

4º dia de Ação de Prevenção da Pastoral da Aids da Arquidiocese de Niterói junto ao Presídio de São Gonçalo

No dia 19 de agosto foi realizada mais uma ação do Projeto de Prevenção e Cidadania em HIV na população carcerária de São Gonçalo (RJ), pela Pastoral da Aids da Arquidiocese de Niterói (RJ).
As ações do Projeto aconteceram na Cadeia Pública Juíza de Direito Patrícia Acioli, que faz parte do Complexo Penitenciário de Guaxindiba, com o oferecimento de testes sorológicos aos detentos após uma primeira conversa com os detentos que se dispuseram realizar o teste.
Foram realizados 24 Testes Rápidos para HIV 1/2 com amostra de fluido oral das 9h às 13h.
Participaram desta ação 6 (seis) membros da Pastoral da Aids, sendo 3 (três) deles enfermeiros. Mais uma vez contamos com o auxílio da enfermeira Silanéia do SEAP.
Articulando ações de prevenção e testagem no intuito de “assegurar o acesso à informação e ao pleno exercício da cidadania do presidiário, o Projeto da Pastoral da Aids da Arquidiocese de Niterói visa atender esta população-chave na prevenção, no diagnóstico precoce, no tratamento e acompanhamento. Daí a premência de integração entre as ações da Pastoral da AIDS e da Pastoral Carcerária nesta e em outras ações conjuntas.
Desde o início das ações na Cadeia Pública Patrícia Acioli  já toram testados 218 detentos. Os que tiveram o diagnóstico positivo já foram encaminhados ao tratamento.
Mais uma vez, agradecemos a direção do presídio por todo apoio concedido.



Responsável pelo relatório: Ricardo Oliveira de Nascimento – Agente da Pastoral da Aids e Coordenador do Projeto.








terça-feira, 16 de agosto de 2016

Pastoral da Aids da Arquidiocese de Niterói participa do VI Seminário de Incidência Política em Porto Alegre

                            

A Pastoral da Aids da Arquidiocese de Niterói esteve presente no VI Seminário de Incidência Política, realizado pela Pastoral da Aids, através do Pe Ricardo Dias, Assessor Eclesiástico Arquidiocesano de Niterói, e de Ricardo Nascimento de Oliveira, agente da Pastoral da Aids na Arquidiocese de Niterói, enfermeiro responsável pelo Projeto de Prevenção e Cidadania em HIV na População Carcerária de São Gonçalo (Presídio do Complexo de Guaxindiba).

Um dos objetivos da iniciativa é qualificar lideranças da Pastoral da Aids que participam nas instâncias de controle social, especialmente dos Conselhos de Saúde, ou que coordenam as ações da Pastoral nas dioceses.

A Pastoral da Aids Nacional, a Casa Fonte Colombo e o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais estiveram à frente da realização do VI Seminário Nacional de Incidência Política, tendo início no dia 12 de agosto e terminando no dia 14, domingo.

O evento ocorreu em Porto Alegre (RS) e teve como tema “Formação, engajamento e participação política”. E a pergunta norteadora - Política de Aids: para onde vamos?”

Foi realizado um grande debate acerca do processo de integração da Aids no contexto do SUS. Além disso, no evento foram discutidas a universalidade, integralidade e equidade do sistema de saúde, promovendo uma oportunidade de diálogo para uma atuação mais eficaz por parte da Pastoral. 

A cerimônia de abertura aconteceu na sexta-feira, dia 12, no Salão de Atos da Inspetoria Nossa Senhora Aparecida. Participaram do seminário agentes da Pastoral da Aids de 18 Estados do Brasil.







segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Carta aberta ao Congresso Nacional pelo arquivamento do PL 198-2015

 Secretaria Nacional da Pastoral da Aids divulga Carta aberta ao Congresso Nacional pelo arquivamento do PL 198-2015 após o VI Seminário de Incidência Política realizado em Porto Alegre nos dias 12, 13 e 14 de agosto de 2016.


 Carta aberta ao Congresso Nacional pelo arquivamento do PL 198-2015

Nobres Deputados/as,
Nós, agentes da Pastoral da Aids, vindos de 18 estados do Brasil, participantes do VI Seminário Nacional de Incidência Política, organizado de 12 a 14 de agosto de 2016, em Porto Alegre/RS viemos demonstrar nosso repudio ao PL 198/2015, que trata como crime hediondo a transmissão intencional do HIV, e que teve parecer favorável do relator Marco Tebalti do PSDB.
Acreditamos que essa aprovação significaria um grande problema na política de prevenção no Brasil, pois experiências internacionais evidenciam que esse tipo de legislação afasta as pessoas da testagem e do tratamento, além de desencorajá-las revelarem sua condição sorológica. Também não tem nenhum impacto positivo na prevenção de novas infecções. Pelo contrário: causam um impacto negativo na saúde pública e nos direitos humanos.
Ressaltamos que esse projeto é incoerente com a política “testar e tratar”, adotada pelo Ministério da Saúde desde 2013.
Estudos atuais evidenciam cada vez mais que uma pessoa em tratamento para HIV e com carga viral indetectável e sem nenhuma úlcera genital não transmite o vírus para outra pessoa. Nesse sentido, em 2011, a Dinamarca suspendeu uma lei que criminalizava a transmissão e exposição ao vírus.
O relatório da Comissão Global “HIV e a Lei: riscos, direitos e saúde” conclui que leis que criminalizam a transmissão são contraproducentes e devem ser abolidas.
Ressaltamos ainda que essa lei tem grande capacidade de gerar mais discriminação e sua aplicabilidade é altamente questionável, considerando que a comprovação da transmissão intencional é quase impossível, e também exigiria estudos de genotipagem viral de alto custo.
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) se manifestou, em março de 2016, ao Congresso Nacional para que rejeite e arquive o Projeto de Lei (PL) nº 198/2015.
Diante do exposto solicitamos o imediato arquivamento do PL 198- 2015.

Porto Alegre, 14 de agosto de 2016.


Secretaria Nacional da Pastoral da Aids divulga Carta contra a PEC 241 após o VI Seminário de Incidência Política realizado em Porto Alegre nos dias 12, 13 e 14 de agosto de 2016.

Senhores Senadores,
Senhoras Senadoras,
Senhores Deputados,
Senhoras Deputadas,
Nós, agentes da Pastoral da Aids, vindos de 18 estados do Brasil, participantes do VI Seminário Nacional de Incidência Política, organizado de 12 a 14 de agosto de 2016, em Porto Alegre/RS vemos com muita apreensão o grave momento pelo qual passa a saúde pública brasileira, diante do todo o processo de sub financiamento do Sistema Único de Saúde- SUS atualmente em curso, o qual tem gerado dificuldades para a oferta de serviços de saúde, gerando consequentemente a falta de garantias de direitos assegurados na Constituição Federal.
Como se não fosse suficiente o cenário desfavorável enfrentado nos 28 últimos anos, atualmente nos vemos ameaçados pela possibilidade da aprovação da PEC 241, que estabelecerá um novo regime fiscal para os poderes da união e os órgãos federais limitando o crescimento dos gastos públicos por um período de 20 anos, ou seja, equivale dizer que os recursos financeiros destinados ao SUS, serão congelados por este período e que a despesa da União em 2036 será a mesma, em termos reais, da executada(paga) em 2016.
Com a aprovação da EC 86 os efeitos foram a drástica diminuição dos recursos da saúde em 2016 da ordem de R$17 bilhões, porém se aprovada a PEC 241 trará resultados ainda mais devastadores para o SUS, provocando uma retração de R$654,04 bilhões nos próximos vinte anos. Fato este que será capaz de inviabilizar a saúde pública no Brasil, pois associado a isso temos que considerar a redução da renda da população, o desemprego crescente, o envelhecimento da população com aumento da demanda por serviços públicos de saúde especializados, o aumento da judicialização da saúde, aumento de doenças imunopreveníveis, ressurgimento de doenças erradicadas, ocorrência de epidemias e aumento de óbitos evitáveis, ou seja, espera-se um agravamento do quadro sanitário nacional.

Diante da grave situação nos posicionamos de forma CONTRÁRIA a mais essa ameaça ao SUS e aos direitos do POVO BRASILEIRO e pedimos que vossa senhoria vote contra a aprovação deste Projeto de Emenda Constitucional.


Carta de Porto Alegre 2016

Secretaria Nacional da Pastoral da Aids divulga Carta após o VI Seminário de Incidência Política realizado em Porto Alegre nos dias 12, 13 e 14 de agosto de 2016.


CARTA DE PORTO ALEGRE 2016

Nós, agentes da Pastoral da Aids, vindos de 18 estados do Brasil, participantes do VI Seminário Nacional de Incidência Política, organizado de 12 a 14 de agosto de 2016, em Porto Alegre/RS, depois de termos refletido e dialogado sobre a atual conjuntura do nosso país e sobre o enfrentamento da epidemia da aids que vem sendo realizado e da qual nos sentimos parte, olhando a atual realidade com olhos misericordiosos do Pai, pensando nossa ação na sociedade com o modelo de nosso Senhor Jesus Cristo, inspirados pelo Espírito Santo e com desejo de atender o chamado do papa Francisco para termos o cheiro das nossas ovelhas.
Considerando a grave crise institucional e o conflito social que se instaurou em nosso país no último período;
Considerando o risco de retrocesso em políticas que minimamente propunham a distribuição de renda e acesso à educação de camadas historicamente excluídas de nossa sociedade;
Considerando a falsa noção espalhada de que a solução da crise está no equilíbrio fiscal e que este se alcança com a flexibilização Constitucional, como proposto pela PEC 241;
Considerando o papel nefasto que a grande mídia desempenha na parcialização, distorção e na manipulação da informação, na criminalização dos movimentos sociais e na divulgação seletiva de informações;
Considerando o PL 198|2015 que é um retrocesso na luta contra a epidemia da aids;
Reafirmamos:
Nosso compromisso com a democracia alicerçada em instituições sólidas, independentes e imparciais, conquista inegociável da população brasileira, que desejamos continuar construindo com a luta contra a desigualdade social, caminho para sua efetiva concretização;
Que a saúde pública gratuita e de qualidade é um direito inalienável de toda a população;
Que o SUS é patrimônio do Brasil, Lei 8080|90, conquista da cidadania, instrumento para garantir o direito à saúde;
Que prevenção ao HIV e tratamento humanizado para as pessoas que vivem com o vírus são indissociáveis;
Que o acesso universal ao tratamento (consultas, exames especializados, medicamentos, etc.) é direito a ser garantido;
Que é preciso continuar perseguindo a eliminação do estigma e preconceito, como via de garantir os direitos humanos das pessoas que vivem com HIV e das populações mais atingidas pela epidemia, como LGBT, populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas, privadas de liberdade entre outras.
Preocupa-nos, por outro lado:
a dificuldade de acesso, a resistência de profissionais e o pouco investimento na rede básica como porta de entrada para o atendimento das pessoas com HIV com base nos princípios do SUS;
como atingir a erradicação da epidemia da aids, quando se assiste o enfraquecimento de programas, a diminuição de recursos e a morosidade da máquina pública no estabelecimento de ações efetivas para o seu enfrentamento;
o risco que correm conquistas históricas da classe trabalhadora e das populações empobrecidas: direitos trabalhistas, programas de distribuição de renda, direito à saúde, direito à assistência social, entre outros;
Diante disso, comprometemo-nos a:
Promover formação continuada para os agentes na perspectiva do cuidado compartilhado, que inclui a compreensão do SUS e seu funcionamento, a acolhida solidária das pessoas que vivem com HIV, a oferta de teste onde os serviços não se fazem presentes;
Valorizar a rede especializada (SAE e CTA), sem abrir mão da rede básica para ampliar a possibilidade do acompanhamento das pessoas que se descobrem com HIV, com a qualidade necessária e tratamento humanizado;
Colaborar na divulgação e lutar pela estratégia 90-90-90 (testar 90% das pessoas que possuem HIV; incluir no tratamento 90% das pessoas com HIV; 90% das pessoas em tratamento com carga viral suprimida) para que possamos alcançar a meta de erradicação da epidemia;
Incentivar o diálogo entre os diferentes serviços, instâncias e profissionais para potencializar os recursos disponíveis em benefício da população;
Mantermo-nos abertos à parcerias e trabalho conjunto com os governos e demais instituições envolvidas na resposta ao HIV e comprometidas real e efetivamente com a busca do fim da epidemia da aids.

Por fim, conclamamos toda a população a se juntar na luta dos movimentos populares no combate à retirada dos direitos sociais, uma conquista histórica e base de uma sociedade democrática.


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Durante a Assembleia do Leste 1, a Pastoral da Aids da Arquidiocese de Niterói fez um vídeo resumindo as últimas ações da Pastoral da Aids na Arquidiocese de Nierói, acompanhe: 

Mensagem da Coordenadora da Pastoral da Aids do Leste 1 na celebração da Santa Missa

Durante a celebração da Santa Missa de encerramento da Assembleia Regional da Pastoral da Aids, presidida por Dom José Francisco Resende Dias, bispo referencial da Pastoral da Aids no Leste 1, a coordenadora da Pastoral da Aids no Leste 1, Ana Carolina Barbosa de Souza, fez seu agradecimento pelos anos à frente do regional:


Dom José Francisco, Frei Lunardi, Pe. Ricardo e Pe. Agnaldo, meus queridos  coordenadores e agentes da pastoral,

             2002 à 2016 foi uma longa jornada aonde pude aprender e desenvolver tudo aquilo que o Espírito Santo me ensinou através das pessoas, e principalmente do  Cal, que com a sua paciência e boa vontade sempre esteve junto comigo, enfrentando os maiores desafios que já encontrei na vida, e que nunca pensei que poderia transpor se não fosse pelo meu sim, amparado pelo amor de Jesus e Maria. Tenho grande admiração por você Cal e pela sua garra enfrentando o mundo por aquilo que você acredita e que me fez também acreditar – devolver a dignidade aos ainda excluídos da sociedade.
            A coordenação me foi colocada nas mãos sem eu nem saber o que iria fazer, mas com certeza Deus sabia o que fazer comigo. E assim fui caminhando conforme o Espirito me orientava e a ajuda de todos vocês. A certeza de que Deus não nos desampara, me fortaleceu na missão e hoje estou aqui para um novo desafio.   Enfrentaremos agora uma nova etapa do nosso trabalho, com algumas mudanças, outras não, mas o trabalho permanece no amor àqueles que necessitam ser amados e queridos.
            A caminhada foi árdua pelos tantos NÃOS que encontrei  e pelas dificuldades em encontrar pessoas que comigo pudessem assumir esse trabalho tão grandioso que Deus confiou a cada um de nós, e hoje a cada um de vocês. Mas como toda obra que é de Deus, não morre, nem é esquecida, fomos avançando e o Espírito Santo foi tocando com o seu amor tantos corações que hoje se dedicam em ajudar ao próximo! Quando olho pra trás e vejo tantos passos alcançados e obstáculos vencidos, me sinto vitoriosa não por meus méritos mas pela graça de Deus, porque humanamente jamais eu teria sido capaz, se não fosse pela mão de Deus e Nossa Senhora.
            Há alguns anos atrás eu já havia informado à vocês da minha saída como responsável pelo Regional Leste 1, mas como a minha vontade muita vezes não é a vontade de Deus, fui ficando e obedecendo, aceitando o tempo Dele. O chamado Dele para assumir uma nova missão mais desafiadora foi tão amoroso, que depois de vários “nãos”, me rendi a sua vontade com um “eis-me aqui”.  Será um grande desafio para nós, do Leste 1, mas a certeza de que  o Espírito irá nos orientar e os instrumentos que Ele usar estiverem a nossa frente, de nada teremos medo - saberemos o que fazer e por onde ir.
            Várias pessoas passaram pela minha vida desde o começo, mas Deus jamais me deixou desistir apesar de tantas provações e vontade de jogar tudo para o alto. As dificuldades foram superadas e o trabalho foi avançando e agradeço a Deus em ter essa equipe no Regional tão dedicada à esse trabalho de formiguinha, como dizia Dom Alano, nosso primeiro Bispo Referencial da Pastoral. Ele com certeza, foi meu maior incentivador estando sempre comigo e me defendendo perante tantos desafios que surgiam.
            Lembro bem, a primeira vez que o Ricardo e a Regina vieram fazer a capacitação nesse mesmo local, indicados por Dom Alano. Com pureza d’alma, não pensei que eles fossem voltar! Mas a minha necessidade era tanta de arranjar colaboradores para essa pastoral, que pedi muito à Deus para me ajudar a encontrar líderes para expandir o trabalho no estado. Deus mais do que depressa, me atendeu. Caminhamos juntos Ricardo, durante todos esses anos dentre tantos atropelos e decepções, mas vencemos os nossos desânimos e dificuldades. Obrigada por ter estado sempre comigo em todos os momentos que precisei. Breve teremos funções diferentes porém com um mesmo objetivo, amar os que muitas vezes não são amados.
            Lúcia, a terceira coordenadora que tive a graça de ter na Diocese de Duque de Caxias, foi a que veio para ficar! Com o seu jeitinho de ser e batalhadora pelas coisas do Reino, foi conquistando meu coração pela garra e pelo desejo de alcançar o objetivo de um agente da pastoral da Aids – dar amor a quem precisa. Não foi  atoa que o Espírito Santo sussurrou no meu ouvido já há algum tempo, mesmo diante do seu não, o grande amor que você tem no coração pelo trabalho em prol dos soropositivos,  que você seria a pessoa certa para assumir o Regional. Mas como eu, algumas vezes também não aceitou. Mas como tudo tem o seu tempo certo, e Deus é muito paciente, esperou o nosso tempo para que pudessemos ver a grandeza do seu amor, nos confiando um trabalho maior e mais desafiante sim, mas não impossível de ser feito. Apenas seguimos o exemplo de Maria, com o nosso sim.
            A Dora e a Fátima, antigas companheiras de luta, que infelizmente não puderam estar presentes, muito colaboraram nesse trabalho de enfrentar tudo e todos por uma grande causa muitas vezes desacreditada por tantos. Mas enfim, vencemos e aí estamos alargando cada vez mais os  nossos horizontes  tornando a pastoral conhecida e respeitada não somente dentro da igreja mas em todo o estado, com o nosso amor que vai além da saúde.
            A vocês, novos agentes e coordenadores, que esse nosso amor pela pastoral  sirva de exemplo de quanto vocês são importantes para Deus pelo sim que deram a um chamado que não foi para qualquer um, mas para pessoas especiais como vocês a quem Deus está confiando uma missão que é simplesmente amá-lo em cada portador que necessitar de nossa presença e de nosso carinho.
            Ao Frei Lunardi, o meu agradecimento pessoal pela amizade, carinho e paciência, durante todos esses anos que convivemos enfrentando todas as mudanças e aceitando a vontade de Deus em minha vida. Espero , com a ajuda de Deus, ser merecedora de tamanha confiança depositada em nosso regional.
            Enfim ao Dom José Francisco, nosso bispo referencial que pegou para si a pastoral tão difícil de ser aceita, o meu sincero agradecimento por nos apoiar, por estar sempre disponível quando precisei, escutando minhas dificuldades, minhas inseguranças e me incentivando a nunca desistir,  compreendendo toda a vontade de Deus em minha vida.
            E vocês todos, nunca desistam porque essa pastoral é especial e única, nos gratifica e nos leva cada vez mais amar à Deus nos irmãos sofredores.
            Deus abençoe a todos! 
        
            Ana Carolina


07/08/2016



segunda-feira, 8 de agosto de 2016

3º dia de Ação de Prevenção da Pastoral da Aids da Arquidiocese de Niterói junto ao Presídio de São Gonçalo

A Pastoral da Aids da Arquidiocese de Niterói (RJ) realizou no dia 29 de julho mais uma ação do Projeto de Prevenção e Cidadania em HIV na população carcerária de São Gonçalo (RJ). A iniciativa envolve testes sorológicos em detentos e tem como objetivo a articulação de ações de prevenção e testagem no intuito de “assegurar o acesso à informação e o pleno exercício da cidadania do presidiário”.
As ações do projeto aconteceram no presídio Juíza de Direito Patrícia Aciole. Após conversa e cadastro dos que se dispuseram realizar os testes, foram realizados os Testes Rápidos para HIV 1/2 com amostra de fluido oral das 9h às 14h em 39 detentos, um deu reativo (HIV positivo).
É um projeto importante para essa população que é muito vulnerável. Daí a premência de integração entre as ações da Pastoral da AIDS e da Pastoral Carcerária de modo a atender esta população-chave na prevenção, no diagnóstico precoce, no tratamento e acompanhamento.
Neste dia, recebemos a informação da enfermeira Silanéia da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), que trabalha na unidade penitenciária local, que os 5 detentos que foram diagnosticados com HIV na última ação da Pastoral da Aids foram encaminhados para tratamento no Sanatório Penal para início de agosto.
Participaram desta ação 6 (seis) membros da Pastoral da Aids, sendo dois deles enfermeiros. Mais uma vez contamos com o auxílio da enfermeira Silanéia do SEAP.
Agradecemos ao Subdiretor Celano todo apoio que nos concedeu, mais uma vez, para a realização das ações nesta unidade prisional.


Responsável pelo relatório: Ricardo Oliveira de Nascimento – Coordenador Arquidiocesano

Data: 06/08/2016