A Pastoral da
Aids de Niterói participou hoje, dia 21 de julho, das 15h às 19h, de mais uma
ação da campanha de Prevenção e Controle das Hepatites Virais do “Julho
Amarelo”.
A ação de sensibilização
aconteceu no Shopping Bay Market, Centro de Niterói, e foi realizada em parceria
com o Grupo Gênesis, o Grupo Pela Vidda Niterói, Projeto Dedo de Deus, Rotary
Clube Niterói Norte e com o total apoio da administração do Shopping Bay Market.
Foram
atingidas cerca de 10 mil pessoas, direta ou indiretamente, nesta ação de
Prevencão que contou com a panfletagem e abordagem para tirar dúvidas em
HIV/aids e hepatites virais.
Durante a
ação, foram realizados 117 Testes Rápidos DPP HIV para HIV/aids (fluído oral) e 167 Testes
Rápidos para hepatites B e C.
Foi mais uma
ação que contou com a participação de diversos voluntários de instituições que
estiveram presentes para levar amor, informação e saúde ao próximo.
Julho foi
adotado como o mês de luta e prevenção das hepatites virais. Isso não significa
que a prevenção à doença deva ser menor nos demais meses do ano, muito pelo
contrário, a cada dia deve-se aumentar a atenção porque as hepatites virais são
as principais causas de câncer no fígado.
A falta do
conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso a
recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste
gratuitamente em qualquer posto de saúde e, no caso positivo, façam o
tratamento que está disponível na rede pública de saúde.
Cinco são os
tipos mais comuns de hepatites virais (A,B,C,D e E) e no caso a hepatite B, já
há vacina disponível nos postos de saúde para pessoas de até 50 anos de idade.
Além destes tipos são registrados ainda dois outros: o F que apesar de estudos
recentes não terem configurado sua existência, sendo portanto descartado, mas
não eliminado da literatura médica, e o tipo G.
– Hepatite A,
que tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de
saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe
vacina.
– Hepatite B,
o segundo tipo com maior incidência, atinge maior proporção de transmissão por
via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é
a vacina, associada ao uso do preservativo.
– Hepatite C,
tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a
maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite
C é a principal causa de transplantes de fígado. Não tem vacina. A doença pode
causar cirrose, câncer de fígado e morte.
Pelo grau de
gravidade, a hepatite C merece uma atenção especial. Ao contrário dos demais vírus
que causam hepatite, o vírus da hepatite C não gera uma resposta imunológica
adequada no organismo, o que faz com que a infecção aguda seja menos
sintomática, mas também com que a maioria das pessoas que se infectam se tornem
portadores de hepatite crônica, com suas consequências a longo prazo. A hepatite
C é a inflamação do fígado causada pela infecção pelo vírus da hepatite C (VHC
ou HCV), transmitido através do contato com sangue contaminado. Essa inflamação
ocorre na maioria das pessoas que adquire o vírus e, dependendo da intensidade
e tempo de duração, pode levar a cirrose e câncer do fígado.
– Hepatite D,
causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados
pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma
infecção com a hepatite D.
– Hepatite E,
causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva
(transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A
hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que foram infectadas
pelo vírus da hepatite E podem apresentar formas mais graves da doença.
– Hepatite F,
relatos recentes demonstram que não se confirmou a identificação do vírus da
hepatite F (VHF), portanto este tipo de hepatite, segundo a Organização Mundial
de Saúde pode ser desconsiderado.
– Hepatite G,
o vírus da hepatite G (VHG), também conhecido como GBV-C é transmitido através
do sangue, sendo comum entre usuários de drogas endovenosas e receptores de
transfusões. O vírus G também pode ser transmitido durante a gravidez e por via
sexual. É frequentemente encontrado em co-infecção com outros vírus, como o da
hepatite C (VHC), da hepatite B (VHB) e da Aids (HIV).
Prevenção – O
alerta do Ministério da Saúde é para que a prevenção se torne um hábito,
principalmente para evitar que a doença evolua para uma situação mais grave
pela falta de diagnóstico ou diagnóstico tardio, quando a doença já está em
estado avançado.
Veja alguns
momentos registrados:
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