A Pastoral da Aids participou da Pré-Conferência Regional de Vigilância em Saúde, em Maricá, nesta quinta-feira, dia 20 de julho.
Estiveram presentes o Padre Ricardo
Dias, Euclides Caetano Alves e Laura Maria Vieira da Costa. A Pastoral da Saúde também se fez representar na
Pré-Conferência e, em conjunto com a Pastoral da Aids, respondeu ao
questionário de participação que foi entregue a todos os participantes:
1-
Como
a vigilância em saúde pode nortear o modelo de atenção à Saúde no seu
território?
2-
Que
práticas da vigilância em saúde são requeridas para assegurar a integralidade
do cuidado em saúde na Rede de Atenção à Saúde?
3-
Quais
obstáculos/dificuldades são percebidos para atuação da vigilância em saúde
integrada às demais práticas do cuidado em saúde?
4-
Que
estratégias podem ser desenvolvidas no território para efetivar a ação da
vigilância em saúde como parte integrante do cuidado em saúde?
5-
Que
estratégias podem ser desenvolvidas no território para a integração das ações
de saúde do trabalhador na vigilância em saúde?
“‘O que fizemos foi juntar todos os
atores destas ações, e com isso estamos levando diretrizes que serão colocadas
na Conferência Regional. Abordamos questões que são exclusivamente nossas e
questões regionais, como a construção de um Centro de Zoonoses, através de um
rateio entre os municípios’, destacou secretária de Saúde, Simone Costa” –
conforme artigo publicado no site oficial prefeitura de Maricá (http://www.marica.rj.gov.br).
Acompanhe algumas fotos da Pré-Conferência
de Maricá e o relatório da mesma no site da prefeitura.
Vigilância em Saúde realiza Roda de Conversa Pré-Conferência
Regional - http://www.marica.rj.gov.br/2017/07/20/vigilancia-em-saude-realiza-roda-de-conversa-pre-conferencia-regional/
Entre os dias 26 e 27 de agosto, Maricá
vai sediar a Conferência Regional de Vigilância em Saúde. Ao todo, sete
municípios estarão reunidos na cidade para discutir os trabalhos, as propostas
e a forma de financiamento que o Ministério da Saúde pretende adotar em relação
às vigilâncias: ambiental, sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador.
Em preparação para o evento, agentes
maricaenses e representantes da sociedade civil participaram, nesta
quinta-feira (20/07), de uma roda de conversa no CIEP Professora Maria do
Amparo Rangel e Souza, no Centro. “O que fizemos foi juntar todos os atores
destas ações, e com isso estamos levando diretrizes que serão colocadas na
Conferência Regional. Abordamos questões que são exclusivamente nossas e
questões regionais, como a construção de um Centro de Zoonoses, através de um
rateio entre os municípios”, destacou secretária de Saúde, Simone Costa.
Outra ideia colocada no encontro foi a
da regionalização dos atendimentos. “A ideia é separar o município em regiões,
para facilitar a coleta de dados que irão fomentar atendimentos realizados
pelas secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social e Obras”, explicou
Simone, contando ainda que pretende atrair acadêmicos com a iniciativa. “Com
este projeto, poderemos entrar em contato com universidades e trabalhar isto em
prol da população. Vamos mostrar o nosso trabalho, a regionalização, o que
estamos colhendo de informações, e em cima destes dados, começar a trabalhar
para a qualidade no atendimento”, disse.
Participantes da roda de conversa, como
a sanitarista Simone Hallison, que trabalha na Vigilância de Saúde do
Trabalhador do município, falaram sobre a importância da reunião e fizeram
propostas que serão levadas para a Conferência. “Precisamos criar um Observatório
de Saúde, unir um grupo para discutir questões e observar a Saúde de Maricá de
perto. Nós temos um corpo técnico muito bem formado, precisamos nos organizar
para observar melhor as necessidades das pessoas da nossa cidade”, analisou
Simone.
De acordo com a Coordenadora da
Vigilância em Saúde, Kelly Baquero, esta é uma oportunidade única para o setor.
“Estamos vivendo um momento ímpar. Esta é a primeira vez na história, desde de
que foi criado o SUS, que se tem uma Conferência das Vigilâncias. Finalmente
teremos a oportunidade de questionar as propostas que o Ministério da Saúde
traz para nós”, contou Kelly, ressaltando que as ações também servem para
aproximar a sociedade . “Estas discussões fazem com que as pessoas entendam que
vigilância não é só vigilância sanitária, e que a vigilância não é só o poder
de polícia para fechar um estabelecimento, tem muitas outras coisas. Todas as
ações de saúde nascem a partir dos indicadores que as vigilâncias geram”,
finalizou.
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